Como funciona a Previdência Privada

A previdência privada pode ser uma solução para quem busca um futuro confortável, sem precisar esperar pelo governo e suas determinações a respeito do tema.

Como funciona previdência privada

Ter um futuro confortável e seguro é o sonho de muita gente e é preciso saber como funciona a previdência privada para que se conquiste este objetivo.

Acontece que há um crescimento, pelos brasileiros, na procura por este tipo de investimento. Isso segue os modelos internacionais, em que a previdência governamental não satisfaz mais o modelo de vida com que se está acostumado.

É realmente importante entender se a previdência privada vale a pena, para que o interessado possa escolher a que melhor se adeque e comece a contribuir para o seu futuro. Isso porque, quanto maiores as contribuições mensais e quanto melhor o produto escolhido, mais rendimentos ele terá.

Mas não se preocupe, que na leitura de hoje iremos explicar todos os detalhes para te salvar da dependência de um governo com instabilidades sobre o assunto.

Como funciona a Previdência Privada

Antes de mais nada, ela pode servir para que você realize outros sonhos além da aposentadoria. Sim: ela nada mais é do que um tipo de investimento que você pode fazer para comprar um imóvel ou mesmo pagar a faculdade dos filhos.

Afinal de contas, uma vida confortável não é unicamente uma vida de aposentado. O contribuinte precisa saber qual o seu objetivo, antes de definir qual a melhor rentabilidade e prazo para contribuição e resgate para ele. Mas a gente vai te ajudar.

Tudo vai depender de qual produto você escolherá, quais rendimentos ele proporcionará e qual valor e por quantos meses você irá aplicar. É pura matemática.

Este é um produto oferecido por muitos bancos, conselhos profissionais (como a OAB, dos advogados, por exemplo), corretoras de valores e, até mesmo, startups - as chamadas fintech, as empresas de tecnologia financeira.

Voltando ao que interessa, sendo ela um produto financeiro (já explicamos que é vendida pelos bancos, por exemplo), que atua através de um fundo. Ou seja, ao contribuir, o seu dinheiro é aplicado, pelo administrador (no exemplo que estamos dando, seria o banco), em alguns fundos de investimento (como a compra de títulos do Tesouro Direto, por exemplo).

As duas fases da Previdência Privada

Acumular

A primeira fase é a de acumular: nesta fase, o interessado já escolheu o valor das parcelas e a quantidade de vezes que irá contribuir. É preciso esperar o prazo contratado para resgate - ou sacar antes, se o contrato permitir, arcando com as penalidades do mesmo.

Resgatar

A segunda fase é de resgatar: quando o prazo contratado chegar ao fim, geralmente, o interessado poderá sacar/resgatar numa única parcela todo o valor investido ou optar por receber uma espécie de salário, nos mesmos moldes da já velha e conhecida aposentadoria do INSS.

E qual é a Previdência Privada que mais vale a pena? Depende dos objetivos de cada um. Por isso é preciso escolher com muito cuidado o produto e o vendedor, uma vez que, a depender do contrato, o seu dinheiro poderá ficar retido ou há a possibilidade de penalidade para o saque antecipado.

Tipos de Previdência Privada

Há dois tipos de produtos: PGBL ou VGBL.

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

O Plano Gerador de Benefício Livre incide Imposto de Renda sobre todo o valor da contribuição e dos rendimentos. Contudo, ela é considerada uma despesa dedutível e há isenção, na base do cálculo do IR, de até 12% da renda anual. É o plano indicado para quem declara o Imposto de Renda pelo modelo completo.

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)

Neste tipo, o Imposto de Renda recai apenas sobre os rendimentos do valor aplicado (e não sobre o valor total aportado quando recebido) Mas, atenção: na hora de receber todo o valor investido, o IR recai, sim, sobre o valor total aportado. Este modelo também permite que se escolha beneficiários, em caso de morte, ou seja: ela não entra no espólio, e, portanto, não fica esperando decisão judicial, facilitando o acesso aos valores, para as pessoas indicadas pelo contribuinte.

Ou seja, a diferença maior entre as duas é a incidência do Imposto de Renda - e somente o interessado poderá ter a certeza de qual se encaixa melhor para as suas necessidades. Isso porque, claro, todos querem sempre pagar menos impostos, mas, a depender do objetivo a ser alcançado, uma vale mais a pena em relação à outra, mesmo que haja a incidência de maior tributação.

O que o interessado deve observar

Independentemente do tipo de previdência privada a ser contratada, o que o interessado precisa observar, regra geral, são os seguintes aspectos contratuais:

  • Em que tipos de investimento o administrador do produto irá aplicar o valor da sua contribuição;
  • Qual a rentabilidade mensal do valor;
  • O perfil das aplicações: agressivo (geralmente fundos com produtos como ações na bolsa de valores, com alto risco), moderado (fundos entre os perfis agressivo e conservador) ou conservador (aplicação em produtos mais seguros, porém menos rentáveis, como títulos do Tesouro Direto);
  • Taxas a serem descontadas pela administração, carregamento ou saque antecipado, por exemplo.

Uma vez analisados todos estes aspectos e estando eles de acordo com os seus objetivos, é hora de escolher o melhor plano de previdência privada que se encaixa no seu perfil: isso irá proporcionar a realização de muitos sonhos a longo prazo, deixando você de depender do governo e da previdência social.

É a garantia de um rendimento importante, que você faz consciente pelo seu bem estar futuro.

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