Como fazer um plano de Previdência Privada?

Você já sabe que grande parte da resposta para esta pergunta está nas instabilidades governamentais a respeito da previdência pública, a oficial, pelo INSS. Mas as vantagens vão muito além.

Fazer um plano previdência privada

O plano de previdência privada é, mais que uma preocupação para com o futuro, um investimento. Além de guardar dinheiro para viver um futuro confortável, você pode usufruir dos rendimentos para realizar outros sonhos.

Com as instabilidades governamentais a respeito do tema, é preciso que a população preocupe-se por si só, por conta própria. Não há mais motivos para depender do governo e de suas diretrizes sobre o tema.

Cuidar do seu dinheiro é ter liberdade para buscar produtos que o façam render juros muito melhores do que você pode imaginar. E esta já é uma das primeiras razões pelas quais você deve fazer um plano de previdência privada.

Como funciona o plano de Previdência Privada?

Mas, afinal de contas, o que é e como funciona o plano de previdência privada? A previdência privada pode ser considerada um produto financeiro, e é um investimento. Ou seja, ao aplicar o valor mensal da contribuição, o montante rende juros, caracterizando, assim, um produto financeiro que é - também - um investimento.

Ela é um produto que é vendido por instituições bancárias, algumas fintech (empresas de tecnologia de finanças), corretoras especializadas e, às vezes, até mesmo alguns conselhos de classe profissionais. Este tipo de produto possui duas fases bem definidas:

Fase de acumular

Esta é a fase em que, conforme o contrato do produto escolhido, o investidor irá guardar o seu dinheiro, de acordo com o montante definido, mensalmente, até a próxima fase.

Fase de resgatar

Esta fase, que acontece alguns anos depois das contribuições mensais, é a hora de sacar todos os valores investidos com os juros. E como resgatar o plano de previdência privada?

É simples: geralmente, o investidor pode optar por sacar o valor de uma vez só ou receber pagamentos mensais, exatamente nos mesmos moldes da tradicional previdência pública, o INSS.

A destinação que se dará, para a utilização do valor, quando chegar o momento apropriado para o saque, depende da vontade do investidor. E essa é uma grande vantagem para escolher logo um plano que se encaixe nos seus sonhos.

Qual o melhor plano de Previdência Privada?

Não há resposta certa e única, aqui. O investidor irá avaliar quais sonhos quer realizar (garantir um futuro confortável, pagar a faculdade do filho ou comprar um imóvel), de acordo com as características de cada tipo de plano.

Existem dois tipos de planos, o VGBL e o PGBL: e a gente vai fornecer as características de cada um deles, para que você possa escolher o que melhor se encaixa com o seu planejamento.

Os planos VGBL

Nesta modalidade, cuja sigla significa "Vida Garantidor de Benefício Livre", as principais características são:

  • Diferença em relação ao Imposto de Renda: geralmente, esta modalidade é a opção dos contribuintes que utilizam o modelo simplificado (ou sequer declaram IR).
  • Outro aspecto importante, também relacionado ao Imposto de Renda, é o fato de que o investidor escolhe, na hora de contratar, se a tributação ocorrerá somente na data do resgate do valor investido ou durante as contribuições, mensalmente;
  • Ainda batendo no mesmo assunto, o Imposto de Renda, nesta modalidade, é cobrado apenas sobre o valor da rentabilidade (ganho de capital).

Os planos PGBL

A sigla significa "Plano Gerador de Benefício Livre". E há algumas diferenças essenciais a serem analisadas, antes de fazer a opção entre um ou outro tipo de plano. A começar pela indicação para os contribuintes que declaram seu Imposto de Renda através do modelo completo.

Além disso, vamos conhecer outras diferenças:

  • Na fase de resgate, a cobrança do Imposto de Renda recai sobre todo o valor investido (contribuições mais rendimentos);
  • Aqui, também há possibilidade de dedução de até 12% dos rendimentos tributáveis para o IR - contudo, ela utiliza o valor total (aportes + juros sobre eles). Mas, ATENÇÃO: só será possível a dedução para quem também contribui com o INSS.

Agora que você já entendeu melhor as principais diferenças, que afetam diretamente o valor do investimento e do resgate, é hora de analisar as taxas que as empresas vendedoras dos planos cobram em contrato.

Já que elas irão cuidar do seu dinheiro, investindo-o para você, é justo e natural que haja incidência de valores para arcar com os custos destes especialistas.

Alguns planos exigem tempo de carência, para a hora do resgate. Ou seja, se você pretende sacar o valor antes do tempo contratado (geralmente são anos de aportes mensais), é importante que seja verificada a carência no seu contrato.

Somente conhecendo os seus objetivos e entendendo os custos é que você irá fazer a melhor escolha do plano de previdência privada, de acordo com os seus sonhos.

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